quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Bora conversar Cast - Lenda dos Cinco aneis


Hoje estou postando um link para a open box da caixa de Legend of Five Rings da nossa parceira "Arusha".
Batemos um papo sobre o sistema e seu cenário.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Conhecendo as Classes Iconicas - O Bardo



 "-Então deixa ver se eu entendi, você quer que eu liberte seus amigos e desista de me vingar so por que você vai tocar uma musiquinha estranha se eu não ceder?
- É, eu acho que sim, por gentileza.
- Ha!Ha!ha!!!!! Você me diverte homem franzino eu posso arrancar o seu crânio agora mesmo!
-Ok, não diga que não avisei....
     Dez minutos depois, o grupo é libertado e o bardo com um sorriso espera por eles do lado de uma carroça. O guerreiro se aproxima dele e pergunta:
- Como!? Como você faz isso!?
- Digamos que eu conheço musicas que fazem coisas diferentes, que ouvir a "canção do medo apavorante" tambem? "  - Hamilet o Flautista . ( Bardo de Arkland.)

O que é um Bardo?

 Bardos são em sua maioria pessoas traiçoeiras e cheias de truques, um bardo sempre tenta resolver seus problemas com um pouco de musica e mentiras, quando não dá certo ele apela pra outros meios, um bardo é um menestrel versado nas artes musicais e na atuação, contar histórias e repassar o relato de feitos heroicos é o que garante imunidade a muitos bardos em terras hostis. Dizem e inventam coisas a seu favor ou a favor de seus aliados como se mentir fosse natural para eles, porem conhecem verdades de vários tipos, um bardo pode ser uma fonte de informação segura e confiável, o principal ponto do aventureiro bardo é ser uma fonte de informação e na falta de um Clérigo ser o suporte do grupo, tanto elevando seu moral quanto curando seus companheiros com suas magias. Não se engane, um bardo é diferente de um mago, um clérigo ou um Ladino... Um bardo é um "Artista naquilo que faz."
  O que ocorre geralmente é que  um jogador escolhe o bardo pensando que ele é outra classe, isso é muito comum, o Bardo ao contrário dos paladinos não se baseia em um personagem histórico real, mas sim em um conto de fadas da literatura clássica, todos que não conhecem o conto tem uma imagem do bardo muito atrelada as suas habilidades Mecânicas e sua imagem criada no AD&D,eles  não conseguem ver a real natureza da classe. Para entender de onde vem o bardo e o que realmente ele é, esqueça suas variantes e suas habilidades mecânicas por uns segundos e escute este conto:

 "O Flautista de Hamerim."


"Uma cidade no sul da Alemanha era infestada de Ratos, todo dia seus habitantes tinham de expulsar as pragas e se defender destas pestes,o prefeito da cidade contratou exterminadores para limpar a cidade várias vezes com a promessa de pagar vinte moedas de ouro a quem matasse todos os ratos, porem nenhum exterminador teve exito alcançar nem metade da meta, outros diziam ser impossível e de cara já desistiam desta façanha, Os boatos se espalharam e a cidade ficou conhecida como a "Hamerim, A Cidade dos Ratos". Um dia um homem vestindo roupas bufantes e um chapéu verde apareceu na prefeitura, ele era franzino e se portava com modos bem polidos, disse ao prefeito que poderia por um fim aos ratos se este lhe pagasse a modica quantia de Dez peças de ouro. O prefeito ficou maravilhado com esta promessa mas desconfiado, disse que pagaria apenas depois de que o ultimo rato estivesse morto. Com um aperto de mão os dois firmaram um acordo e o home foi a praça da cidade, alí ele tirou uma frauta de dentro de sua bolça e começou a tocar uma musica agradável e alegre, o prefeito não entendia o que estava acontecendo, mas o povo gritava em suas casas, os ratos estavam saindo dos buracos, todos correndo para a praça central quase que como hipnotizados pela musica, o flaltista começou a andar para fora da cidade seguido por um enorme comboio de ratos, que seguiam sua melodia como se estivessem seguindo o cheiro de um delicioso queijo, ao chegar a beira do rio o home mudou sua melodia e os ratos começaram a pular na água, um a um morriam afogados no rio, e quando u ultimo deles entrou na água o flautista  parou de tocar e voltou a cidade para receber seu pagamento. porem qual não foi sua surpresa quando chegou ao portão trancado e fora impedido de entrar, do auto das muradas o prefeito e outros cidadãos riam e gargalhavam, quando o homem gritou:
- Está feito, o ultimo rato morreu afogado! Agora pode me pagar senhor prefeito.
Porem o Ganancioso prefeito riu do flautista, e com um ton sarcastico respondeu a ele:
-Feito o que?! Você não fez nada! os ratos foram embora sozinhos enquanto você tocava flauta seu folgado!
- Como assim, não viu que eu encantei os ratos com minha música! Fiz minha parte do acordo! quero meu pagamento, dez peças de ouro! cumpra sua promessa.
- Sua musica era muito bela mas eu não acredito em Bruxaria, tome esta moeda de cobre que é tudo o que um vagabundo musico como você merece!
 Furioso o flautista segurou a moeda de cobre e gritou:
- Trapaceiro! Enganador! Ladrão! agora sei por que os ratos moravam nesta cidade, sua gente não é melhor do que eles enganam e roubam aqueles que os ajudam de boa fé, não deixarei esta ofensa sem punição, pouparei apenas os inocentes desta cidade, vou impedir que sejam transformados em desonestos pela tua tutela Ladrão! Aguardem pois eu voltarei!
 Naquele mesmo dia o flautista sentou em uma pedra e esperou o cair da noite, assim que a lua apareceu no céu, olhou as estrelas e disse: "Eu decidi, já sei como vou punir esta cidade."
  Ele começou a tocar sua flauta, a melodia era triste e aos poucos foi se espalhando pelos prados, aos poucos era ouvida pelas ruas da cidade e dentro das casas, muitos podiam ouvir a musica mas poucos a ouviam claramente, muitos a ignoravam pois era apenas um ruido na escuridão. Ao raiar do dia qual grande não foi a surpresa dos moradores da cidade quando se deram conta de que todas as crianças da cidade haviam desaparecido, filhos e netos, meninos e meninas, Crianças grandes e crianças de colo, todas desapareceram, guardas e muitos homens armados  foram aos prados atras do flautista,  mas tudo que encontraram  das crianças foram briquedos abandonados na margem do rio. Eles então lamentaram não ter pago o flautista. Por muitos anos foi proibido tocar musica em Hamerim, todo aquele que tocasse musica de qualquer forma era expulso da cidade e acusado de tentar aprender bruxaria, ao se completar trinta anos da tragédia, um jovem e sua esposa chegam a Hamerim se dizendo ser o filho do prefeito, os mais velhos da cidade o reconheceram por sua marca de nascença e ouviram seu relato, ele dizia: "- Nenhum de mois morreu, o barco do musico nos levou para uma outra terra, onde todos tinham direito de estudar, depois de aprender sobre as letras e os números aprendemos como ser pessoas melhores,  temos nossa própria cidade, onde todos são felizes e a musica alegra nossas almas, não sabíamos por que o senhor flautista tinha nos levado para tão longe mas um dia ele disse que era uma punição a nossos pais e  um presente para nós, para que nossa geração não se tornasse igual a do nossos pais."  Conto Popular Alemão.

   Baseado neste conto, surgiu a classe de R.P.G  Bardo, um menestrel que pode usar sua musica como arma. Não uma espada ou um arco mas sim sua própria musica como uma arma. O bardo do Conto que era identificado apenas como o flautista,  é um bardo que segue o seu conceito original,  muitos conceitos de bardo apareceram depois e muitas mecânicas envolvendo as habilidades dele foram se desenvolvendo, mas a essência do que é ser um bardo está descrita no conto, é um musico mistico que pode se defender usando apenas a sua musica mágica. Um menestrel da idade média tinha como traços ser um bajulador e um namorador, pois músicos eram sempre bem apreciados. Estas outras características foram atreladas ao Bardo tambem, com o tempo.

Mecânica do Bardo em vários sistemas. 


O bardo é um musico capaz de conjurar magias ou um Mago capaz de tocar musicas? Primeiro quero responder esta pergunta.
   Em geral as pessoas não param para pensar em como funciona a magia do bardo, como classe ele é descrito como um arcano, mas como ele se diferencia de um feiticeiro e de um mago? Eu tenho uma visão própria de como ele usa sua magia, isso muda de cenário para cenário, porem acho que pode ser útil como   forma de entender as sutilezas da magia do bardo. Primeiro pense em como a magia funciona em seu mundo, vou usar como exemplo como ela funciona em Arkland:
  Um mago pode através de estudo e meditação, acessar a trama da magia, um emaranhado de forças naturais que o cerca e assim com as palavras e os gestos certos, amarrar as linhas que precisa para assim criar um efeito no plano físico. por outro lado o Feiticeiro nasceu com uma pré disposição para ver e romper as linhas desta trama, assim sem conhecimento algum ele pode romper as linhas desta trama criando um efeito no plano físico. Um clérigo reza e se prepara para que através de sua fé a força divina de sua divindade, mova em seu nome as linhas da trama de forma a realizar um efeito no plano físico. Explicado isto eu considero que a "mana" é a energia mistica que os magos usam para mover e amarrar a trama da magia, tambem é a mesma energia usada pelo feiticeiro para romper as linhas da trama, enquanto a Fé é a energia usada pelo clérigo para fazer com que sua divindade intervenha na trama em seu nome. Como poderia sem ter nenhum destes recursos a magia do bardo funcionar? Ela funciona de forma diferente através de sua própria fonte, a Inspiração. Para ser mais preciso a magia do bardo vem de sua musica, ele  faz as linhas da trama da magia ressoarem com sua musica, assim criando um efeito no plano físico, como ele pode atingir desta forma todas as linhas da trama sem alterar muito sua estrutura, ele tem acesso a magias divinas ou Arcanas sem distinção. Quanto mais experiente o bardo, mais inspirado ele é para fazer sua musica ter efeito na trama da magia. Explicado deste modo,enquanto um mago precisa canalizar sua mana através de estudos, palavras e gestos,  um bardo precisa apenas ter um momento de prática com seu instrumento musical.
 Seguindo esta linha pense no bardo como um musico cuja musica pode fazer coisas que a magia comum não pode.
Então por que isso de Bardo ser igual a ladino para muitos?
Em AD&D o Bardo era uma classe de prestigio do ladino, Assim como Paladino era do Guerreiro, em seu primeiro nível ele aprendia várias habilidades maios comuns , mas musica magica mesmo só a partir do segundo nível. Esta visão do bardo ser um ladrão melhorzinho não tinha nada a ver com o mito do flautista, mas com os menestréis e trovadores da era medieval, que tinham fama difusa entre o povo. Porem o aspecto de ser um usuário de magia musical inspirado no conto foi inserido aqui.
  No D&D3e o Bardo foi reformulado,agora ele  era uma classe mais focada em magias,sendo essas na sua maioria defensivas e de suporte, ele tinha uma faceta mais voltada para os poetas nobres da era medieval. Homens de arte e de pensamento romântico, capazes de dominar a retorica com maestria. (Diferentes dos Homens que viajavam contando histórias e tocando músicas, em troca de pernoite em tabernas e Vinho de graça.) Mantendo esta faceta elegante no Phatfinder, porem a variante dele que se fez presente no "Drark sun" se difundiu mais entre vários grupos foi a do AD&D, neste cenário o bardo seria um contador de histórias que não teria qualquer poder mágico, tendo as mesmas habilidades de um ladrão,  Assim diminuindo a importância de sua música,  muitos sistemas tratam o bardo com uma simples classe de prestigio para o ladrão, só comprar um talento que faz um ladino aprender a tocar vilão e pronto, ta ai um bardo em Dragon Age, em Old Dragon e em D&D4e. O bardo foi tratado de forma tão displicente que ao ver sua configuração em Tormenta RPG tive vontade de gritar "Cara olha! isso sim é um bardo!". Todos bardo em sistemas D20 tem um bom valor em "Carisma", pois é o atributo de onde o Bardo tira a base de sua magia. Em Tormenta RPG o Bardo tem o melhor da 3.5 e do Phatifinder juntos, se ele decidir andar toda aventura sem uma única arma, só usando sua musica para se defender, ele pode! Em todos os sistemas em que vi um bardo ladrão, ele dava mais importância a sua destreza do que seu carisma, sem uma faca ou um arco ele seria apenas peso morto em vários sistemas por causa disto, em um deles chega a sem impossível o bardo ter um momento em que sua musica possa ser algo mais poderoso que uma faca de cozinha. Em D&D5e estou jogando com um e descobrindo se ele está funcional como bardo ou como ladino que canta, e adivinha... Ele está funcionando como Bardo! ( Em níveis baixos eu não tive como fazer muita coisa mas as musicas se mostram eficazes no que precisam fazer, verei melhor em níveis mais autos.)

Como Interpretar bem um Bardo?

 Eu não direi uma formula como no caso do paladino. Ao invés disso quero que você pense em como pode ser a personalidade de uma pessoa que tem como fonte de vida e como principal arma sua habilidade de falar, bajular e insultar pessoas. Um bardo é especialista em musica, história e atuação, o que uma pessoa assim seria capaz de fazer? Não pense no bardo como sendo um ladino que sabe tocar violão, se o seu bardo quer ser assim então faça logo ele como um ladrão e pronto, um bardo é alguém de fala melódica, cortês e muito teatral em suas frases, tente interpretar usando a norma culta da lingua, Bardos quase sempre usam os mesmos termos, ou  parecidos para as mesmas coisas, como chamar todas as mulheres de "Damas" ou perguntar o nome de algum personagem com a frase "Qual seria sua graça?" , Pode parecer cafona mas é uma das bases do galanteio dos bardos, um jogador que escolheu o bardo como personagem deve ser falante, como Bardos são versados em Oratória, chega a ser impossível eles pararem de falar, não ignore o fato de que um Bardo vai falar e Falar sem parar. Outro ponto que pode deixar o grupo no clima e deixar o Bardo mais autentico é a musica, não tenha vergonha de cantarolar paródias de musicas que conhece como sendo musicas do repertório do bardo. Um exemplo disso:

 Um bardo começa a Conversar com uma amazona que aponta um arco para ele e após ouvir que o nome dela era Gabiele começa a dedilhar seu violão e canta ( para usar o efeito de Fascinar)
- "Hó Gabrielle!!! Quero ouvi tua voz doce como o mel! Hó Gabliele! Quero sentir teus lábios doces, junto aos meus. Pensando em ti, eu varo noites pensando em ti! (Paródia de Dust in the Wind)

  Se não se sentir muito Cantante pode recitar poesias em momentos inoportunos, surpreendendo seus oponentes e sendo alvo do ódio dos inimigos, sem falar que um bardo sempre terá uma musica ou uma história para contar. Invente provérbios bizarros para momentos da aventura em que eles se encaixem como por exemplo "Vovó sempre disse,  não se deve dar nó em barba de anão para não se desatar na machadada..." ou " Não importa se a moeda é de ouro do rei ou ouro do pirata, o que importa é que está no meu bolço e não no do outro." estas são coisas que só Bardos costumam fazer.
  O ultimo ponto interessante de se ter um personagem Bardo é a composição de cenas com alivio cômico. Um bardo não é um lutador valente e ativo, ele é mais um acompanhante para o grupo, ele não está ali pela ação em sim mas para ter material de referencias, fazer parte indiretamente da história ou apenas testemunhar seu desenrolar, isso pode gerar situações engraçadas onde o Bardo fará algo estúpido e sem cuidado. Já mencionei que bardos tem uma pré disposição a se meter em problemas por culpa de Mulheres? (Como dormir com a esposa de um comerciante local quando não devia, ou dar em cima da filha de alguém muito violento e vingativo....)

Por que raramente se tem Bardos no grupo?


Como se pode notar ate agora, um Ladino cantante é bem mais combativo que um bardo, em grupos focados no combate tático e na exploração mecânica de uma dungeon, o bardo se torna mero peso morto, Embora tenha magias de suporte para ajudar em combates e fora deles, Ele em si não pode fazer muita coisa em níveis mais baixos, muitas vezes o narrador desaconselha ou puni o jogador que joga com um bardo fazendo a aventura não ter quase nenhuma interação social, cenas em que o bardo se desenvolve e se diverte mais do que as explorações e os combates. Um ponto negativo que está atrelado não só ao bardo mas aos jogadores de RPG em geral é o uso desta classe para assediar "Jogadoras do sexo feminino" que estejam na mesa, já tive casos em que uma amiga minha deliberadamente desistiu de jogar pois o narrador colocou um npc bardo para interagir com ela na sua primeira cessão, desculpa para o mesmo ficar cortejando e cantando a menina em off. Usar o bardo de forma leviana para tirar liberdades com garotas da mesa é um problema que afasta em Off o bardo das opções de muitos jogadores, outro ponto negativo é que muitos jogadores podem fazer bardo sem falar antes com o mestre, por que  este não dá qualquer abertura para que o jogador possa interagir com o mundo de campanha, afinal o mundo próprio de muitos narradores se torna intocável para os PCs em muitas situações, como o bardo pode inventar nomes e acontecimentos se a cada um deles o mestre diz: "Não, no meu mundo isso não aconteceu." Assim como o Paladino que é punido  por ser unilateral quanto a sua integridade, o Bardo geralmente é punido por ser criativo com os acontecimentos do mundo do narrador.

Recomendações finais


A Maior parte do que eu descrevi nesta matéria é uma ideologia do bardo musico como sendo principalmente um musico, não um ladino que toca violão ou um mago que toca Arpa, a musica para eles não é algo secundário, muito pelo contrário, é sua principal arma e fonte de poder, um Bardo que tem de usar armas pode ser pouco versado em musica ou ter poucas canções aprendidas mas sua principal e única arma em todas as situações deve ser em prioridade sua musica e sua lábia afiada.
Se você quiser jogar com um personagem diferente focado em uma interpretação forte e muito lirica, o bardo é uma das suas melhores opções, pois com ele é possível interagir de forma divertida com inúmeros NPCs. O grupo com um bardo pode se tornar muito mais famoso rápido e sem precisar de muitos feitos, basta ver que a vantagem dele é bem maior fora de combate do que dentro dele e será muito divertido. Eu recomendo que leia o conto "A canção do Bardo" para ter um exemplo de bardo em Aventura solo.

Link:
Conto - A canção do Bardo (PDF)


terça-feira, 27 de outubro de 2015

Reporte de Playteste - Aventura de D&D5e


Semana passada estive na casa do meu narrador de D&D5e para jogar com meu Bardo, porem a maior parte do grupo faltou a cessão e acabei ficando sem partida, meu narrador e um outro integrante da mesa me indagaram: "trouxe alguma one-shot?" E eu respondi o que sempre respondo: "Macaco come banana?" assim eles me convenceram a narrar a aventura "um casamento indigesto", porem eu estava com ela adaptada para outro sistema, e eles se negaram a jogar naquele sistema queriam sua versão para  D&D5e, (Depois desta cessão me convenci que levará pelo menos mais dois mezes jogando estudando o sistema para que eu narre de forma efetiva e satisfatória...) sem escolha abri o pdf enquanto o "Emydgio" convidava uma conhecida apara completar a mesa, fazendo assim 3 jogadores, eu já havia narrado esta aventura com 3 jogadores e eles foram efetivos em  outro sistema, mas em D&D5e isso desregula o nível de desafio dela.
  Primeiramente jogamos com as fichas da  caixa do starter-set traduzidas e optimizadas pelo "Emydgio" sendo que um paladino, uma ranger e um mago seriam o grupo. Esta aventura recomenda ter no minimo 4 Personagens e eu pensei em por um NPC mas como já tinha narrado com 3 sem problemas achei que seria a mesma coisa e deixei os três sozinhos.

  O recrutamento correu como o esperado com uma interpretação minha do taberneiro e notei o primeiro ponto a melhorar na aventura, "Tenho de por mais informações de como o menino foi sequestrado ", deixar isso só para o mestre pode ser problemático se o narrador não for experiente,  após o serviço ser acertado, o grupo rastreou os Goblins até  sua caverna, uma alteração que fiz foi colocar apenas duas sentinelas na entrada da caverna no lugar de  quatro, desta forma o combate para 3 jogadores ficaria mais equilibrado,  o grupo se escondeu ao redor da entrada e atraiu a tenção de uma sentinela, eliminando em silêncio o vigia Goblin, o outro foi abatido pela magia Sono da maga elfica, o grupo entrou na caverna com cautela em seguida. 

Eles foram recebidos pelos quatro goblins que se escondiam nas pedras. Neste combate eles atacam com facas e Arcos, usando as pedras como cobertura, o que lhes dá cobertura contra ataques a distância, uma vantagem que não afeta o paladino pois este só atacou Corpo a corpo, sua CA alta foi muito útil, sendo o motivo de mau ter recebido ataques nesta combate, a Ranger e a maga seguiram eliminando os Goblins na base do "one hit Kill" (Um ataque uma morte.)  sendo assim o único com perda de pontos de vida nesta combate foi o paladino. O grupo avançou para a sala seguinte onde os Goblins desossavam cadáveres, para o nojo deles...

Neste combate o grupo se expalhou pela sala tentando enfrentar os oponentes a distância, o paladino tentou se engajar com o máximo de oponentes para impedi-los de avançar, porem goblins desengajam ser levar ataque de oportunidade, a manobra foi inútil. A elfa maga e a arqueira foram feridas neste combate mas eliminaram a maioria dos Goblins, o Goblin de Cutelo foi um dos primeiros a cair, o paladino recebeu dano consideravel neste combate e o grupo usou suas curas, um único goblin escapou neste combate. (Grande erro....)


Na aventura original o elemento surpresa era muito útil, com a fuga do Goblim o grupo perdeu isso, admito que fiz algo que deixou a aventura um pouco mais letal, inclui no desafio um Xamã  Goblim, Sua ficha tem magias de suporte e uma ofenciva mas no outro sistema o grupo detonou fácil, bem nesta cessão não foi bem assim...

No texto original desta aventura o Goblim que celebra o casamento não é um Xamã, logo não tem magia de suporte nem ofensiva, dando au grupo mais chances de sobreviver ao  ataque  em maça dos malditos. A estratégia de funil, recuar para não lutar com todos usada pelo gruo não funcionou pelo fato de ser preciso dois combatentes corpo a corpo para fechar o corredor, com um só o paladino em poucas rodadas caiu para os Goblins. Sem deu Protetor  direto foi questão de uma rodada para a Arqueira  (Ranger) Cair devido a ataques dos Goblins. A fuga da maga elfica então termina nossa cessão com meu Primeiro TPK no D&D5e.



Sobre a Aventura, o que eu Achei.


Eu gostei muito da experiencia com D&D5e, foi interessante logo após a partida da One-shot ver o livro do Narrador e descobrir que a aventura que parece bobinha a principio era categorizada como "Desafiadora" baseado no calculo de ND do livro do mestre. Me convenci que narrar para 6 jogadores a mesma aventura não é a mesma coisa que narrar para apenas 3, se tivessem 6 nos combates as chances de todos os combates terem terminado no primeiro turno e sem feridos eram muito maiores, ter um clérigo para curar o grupo tambem poderia ser muito útil, sem falar de que pelo calculo do narrador "José Emydgio" o grupo de 3 personagens teria passado para o segundo nível antes do combate com o ultimo grupo de Goblins, a experiencia da aventura garante que um grupo de 6 jogadores termine em segundo nível garantido. (Basta calcular o XP de 24 Goblins.)
  Cheguei a conclusão de que a estrutura precisa de ajustes, entre eles o mapa que eu tive de desenhar em tempo real no grid do Meste "Emydgio", eu alterei a estrutura da dungeon para caber na folha em A2 o que foi bem fácil aliás, este novo leyout inclui um corredor em "L" que possibilita a batalha afunilada que o grupo tentou usar, vou desenhar novamente este mapa para incluir este Corredor.  
  uma coisa que ninguém pensou a princípio foi que a missão do grupo era resgatar o garoto,  não matar os goblins, por isto se eles tivessem entrado na sala correndo e pego o garoto, poderiam fugir do combate, terminando sua missão sem lutar contra todos os Goblins. Futuramente vou tentar incluir  uma versão estendida desta aventura para D&D5e revisada com as dicas que receber de quem narrou.



OBS: Só lamento não ter podido jogar com meu bardo naquela noite, espero que logo tenha uma cessão de com ele, ja fiz até uma miniatura dele para usar na Campanha.


Erivaldo Fernandes (Erivas)




quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Oficinas de Mapas e Miniaturas - Make Off

Isso foi uma iniciativa minha para AJUDAR  novos Narradores a fazer seu proprio material de D&D4, mas as aulas servem para fazer mapas e minis de qualquer sistema, eu nem tinha canal no Youtube quando comesei com a iniciativa por isto esta hospedado na conta de um amigo meu. Assistam e Tentem fazer as minis e os mapas.

Oficina 1 Mapas.


Oficina 2 Miniaturas de Papel



OBS: o encarte com as minis não existe mais. O arquivo foi deletado junto com minha conta do 4shared a alguns anos.